Crise da Mobilidade Urbana no Brasil - 1

Incentivo ao uso de carros e a falta de incentivo ao uso de transportes
coletivos causa todo o transtorno da mobilidade

O som da buzina, o trânsito que não anda, horas e horas para chegar ao lugar esperado. A crise do trânsito afeta duramente o Brasil, por falta de planejamento e intenso crescimento populacional. Não apenas isso afeta, como também anos de incentivo ao uso de carros e não incentivo ao transporte coletivo. Nas ruas se vê o descaso com a qualidade dos ônibus, um dos poucos coletivos amplamente disseminados pelo país: caindo aos pedaços, deplorável, superlotado e cheio de atrasos.

São Paulo, Rio de Janeiro, segundo a opinião de grande parte dos brasileiros, são onde possuem alta taxa de congestionamento. Concomitantemente, esses estados possuem forte compra em carros, porque o transporte público oferecido não atende as demandas. E não somente isso, até mesmo as calçadas são curtas e cheia de desníveis, impossibilitando o ir e vir, seja de cadeirantes ou de mulheres que querem andar com suas crianças, mas não conseguem dado que os desníveis são altos e não há preocupação com acessibilidade. O problema é visível no país inteiro.

A questão não é ter somente ônibus ou calçadas boas: é melhorar o sistema como um todo. É diversificar as formas de transporte para aumentar a mobilidade urbana sem esquecer da qualidade. Por causa da exclusividade dos ônibus como transporte coletivo, em grande parte dos Estados, há a superlotação. Investir em trem por levitação magnética (MAGLEV), veículo leve sobre trilhos (VLT), metrôs e outros é uma das maneiras de desafogar as rodovias, estradas e consequentemente diminuir os casos de estresse ao ir em algum lugar.

Trem por levitação magnética já é realidade

Promover o uso de coletivos é contribuir para uma cidade onde tudo funciona mais rápido, onde piscar os olhos é tempo suficiente de você estar na escola ou no trabalho. 

Veículo Leve Sobre Trilhos Movido a Bateria

Sem engarrafamentos, mais tempo para comprar, trabalhar, ser feliz. Tempo é dinheiro rodando depressa, portanto o dever do Estado é fornecer isso com meios de transportar muitas pessoas na menor quantidade de minutos possíveis. Se o governo investisse nisso com excelência, as pessoas sentiriam prazer em andar de ônibus e metrô. O uso desses transportes é capaz de diminuir bastante a emissão de gases, por isso a saúde da população aumenta e todos agradecem. Portanto, o Estado deve buscar sempre o melhor, seguindo o padrão de países desenvolvidos como Tóquio, Paris. Exemplos de cidades com mobilidade. Tóquio possui estações de metrô e trem que cobrem praticamente a cidade inteira. Investir em transportes sustentáveis, como veículos movidos a energia solar, é também uma forma de contribuir para o bem-estar da população.

Como diz a célebre frase, muito compartilhada em redes sociais:

"País desenvolvido não é quando pobre anda de carro, mas sim quando rico anda de transporte público"

Apenas gostaria de dizer que este post é dividido em dois: um dissertando sobre a mobilidade urbana (este post) e outro comentando sobre as formas de transporte coletivo aqui informadas). Para ver a segunda parte clique aqui.